Renda fixa: o que ter na carteira de investimentos agora em maio?

INVESTIMENTOS

A XP divulgou um relatório sobre o momento e o que esperar dos investimentos em renda fixa agora em maio de 2024. Dessa forma, a plataforma detalhou no documento quais são as perspectivas para ativos pós-fixados, os prefixados e os atrelados à inflação. Confira a seguir.

Perspectivas

"Com os últimos acontecimentos no cenário macro global e local, tudo indica que estamos nos aproximando do fim do ciclo de cortes de juros no Brasil. Mesmo com uma Selic que terá dificuldades de ficar muito abaixo dos 10%, a renda fixa pós-fixada vem perdendo gradativamente sua atratividade nos meses a frente, principalmente nas carteiras moderada e sofisticada, com um retorno esperado abaixo de diversas outras classes de ativos."

Pós-fixado

"Os spreads de crédito em CDI estão em níveis historicamente baixos, principalmente os de melhor qualidade de crédito (high grade), enquanto os emissores mais arriscados ou os créditos estruturados (hig yield) parecem oferecer melhores taxas de carrego, exigindo, entretanto, maior seletividade."

Mais pós

"Gostamos de manter uma parcela expressiva da alocação nessa classe de ativo, podendo ser via fundos e/ou títulos indexados em IPCA+, nossa preferência. Existem diversas opções de instrumentos que podem oferecer isenção de IR, aumentando ainda mais o retorno esperado dessa parcela do portfólio."

IPCA+

"Devido à recente precificação dos riscos anteriormente descritos no cenário macroeconômico, as taxas dos títulos públicos voltaram a ficar em patamares mais atrativos, tendo os vencimentos intermediários (2028 e 2030) ficado mais atrativos também pelo maior aumento da inflação implícita. Ainda é possível identificar algumas oportunidades em crédito privado, mesmo com os spreads um pouco acima da média histórica."

Ainda inflação

"Maiores riscos globais e locais voltaram a embutir prêmio na curva de juros, principalmente nos vencimentos mais longos. O atual cenário requer posicionamento mais cauteloso e oportunístico em títulos prefixados, principalmente quando se trata de papéis de vencimentos mais longos. As taxas dos títulos públicos com vencimentos mais curtos (até 2 anos), a nossa preferência, ficaram mais atrativas e pode indicar bom ponto de entrada."

Prefixado