O homem mais rico do mundo é fundador da SpaceX, dono da Tesla e do Twitter, agora chamado de X. Entenda por que você precisa saber o que ele está tramando
Gostando dele ou não, uma coisa é certa: você precisa saber quem é Elon Musk. Isso por que além de ser o homem mais rico do mundo, o empresário tem muita influência econômica, cultural e até política.
Elon Reeve Musk é um empresário nascido em Pretória, na África do Sul, em 28 de junho de 1971, filho de pai sul-africano e de mãe canadense. Ele possui nacionalidade canadense e norte-americana. A mãe do bilionário é a modelo e nutricionista Maye Musk, mas é a relação de Elon com o pai, o engenheiro Errol Musk, que frequentemente está sob os holofotes. De acordo com o jornalista Ashlee Vance, autor de uma biografia sobre Musk lançada em 2015, a infância do empresário foi “insuportável”. Elon Musk era uma criança introvertida e viciada em ler, que sofria bullying na escola e tinha um pai “emocionalmente abusivo”, segundo o relato.
De acordo com o que Errol Musk conta, ele foi dono de parte de uma mina de esmeraldas na Zâmbia. Elon, porém, nega a história. “Não há nenhuma evidência objetiva de que essa mina sequer tenha existido”, disse o Musk filho no Twitter em maio. Já Errol Musk afirma que ele ainda vai provar a existência da mina e que a carreira do filho foi financiada pela venda dessas pedras preciosas. “Elon sabe que é verdade”, disse Errol ao jornal britânico The Sun.
Se mina de esmeraldas é um ponto incerto da história de Elon Musk, a vida empresarial dele é conhecida e mais clara. Seu primeiro negócio foi ainda durante a vida universitária, uma empresa chamada Zip2, fundada em sociedade com seu irmão Kimbal Musk. A empresa foi vendida em 1999 por US$ 307 milhões. O passo seguinte foi fundar uma empresa de pagamentos online, a X.com, que se fundiu com o banco Confinity, que tinha um serviço semelhante, e passou a se chamar PayPal. Bem-sucedida até hoje, a iniciativa foi vendida para o eBay por US$ 1,5 bilhão em 2002..
De acordo com o que conta Elon Musk, foram os mais de US$ 100 milhões líquidos que ele levou da venda do PayPal que ele “apostou” nas empresas que o fariam ser quem ele é hoje. Em 2002 ele fundou a SpaceX, empresa de foguetes e sistemas aeroespaciais. No ano seguinte, ele começou a investir na Tesla (TSLA), montadora de carros elétricos, e logo se tornaria o principal dono, rosto e manda-chuva da Tesla.
Além da Spacex e da Tesla, Elon Musk é ainda o fundador da The Boring Company, empresa de construção que promete ajudar a resolver os problemas de trânsito com túneis e futuramente carros voadores; e a Neuralink Corporation, empresa de neurotecnologia que pretende desenvolver implantes cerebrais conectados com telefones e computadores. Recentemente, Musk inaugurou a xAI, a sua empresa de inteligência artificial. Ele foi um dos fundadores da OpenAI, a criadora do ChatGPT, mas deixou o conselho da organização de pesquisa em 2018.
Além das outras empresas, Elon Musk também é dono do Twitter. O empresário foi gradualmente aumentando sua participação na rede social até se tornar seu maior acionista e propor uma oferta de US$ 44 bilhões (R$ 208,95 bilhões) pelo total da empresa, que foi aceita pelos demais sócios. Em outubro do ano passado Musk assumiu o controle do Twitter e a empresa deixou de ser listada na bolsa de valores.
Tudo o que diz respeito a Elon Musk é ambicioso e de grandes proporções. Por exemplo, os planos manifestados por ele de que a SpaceX possa “colonizar Marte” em algum momento no futuro. Já para o Twitter, o futuro já começou com a mudança de nome. Em uma thread no Twitter (ou no X), a CEO Linda Yaccarino afirmou que “X é o estado futuro da interatividade ilimitada — centrada em áudio, vídeo, mensagens e pagamentos/banking — criando um marketplace global para ideias, bens, serviços e oportunidades”.