Americana recebeu o prêmio “por ter avançado nossa compreensão dos resultados do mercado de trabalho das mulheres”, afirmou a Academia Real de Ciências da Suécia.
NOBEL DE ECONOMIA
A americana Claudia Goldin é apenas a terceira mulher a receber o Nobel de Economia: antes dela, Elinor Ostrom foi a vencedora em 2009 e Esther Duflo em 2019.
Os organizadores do Nobel afirmam que Claudia “apresentou o primeiro relato abrangente sobre os rendimentos das mulheres e a participação no mercado de trabalho ao longo dos séculos”, descobrindo fatos novos e surpreendentes sobre os papéis históricos e contemporâneos das mulheres no mercado de trabalho.
Mercado de trabalho das mulheres
As limitações impostas às escolhas das mulheres, historicamente e hoje, pelo casamento e pela responsabilidade pelo lar e pela família está no centro das análises e modelos explicativos de Claudia.
Diferente dos outros prêmios Nobel, o de Economia não foi estabelecido no testamento de Alfred Nobel de 1895, mas pelo banco central sueco em sua memória. O primeiro vencedor foi Jan Tinbergen, escolhido em 1969.
No ano passado, o prêmio foi concedido ao ex-presidente do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) Ben S. Bernanke e dois economistas dos Estados Unidos, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig, por estudos sobre bancos e crises financeiras. O comitê avaliou que o trabalho dos três economistas estabeleceu as bases para lidar com essas crises, mostrando como é vital evitar colapsos de bancos.
Prêmio Nobel de Economia 2022