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Desde o anúncio feito por Lula de que Simone Tebet, importante aliada do petista no 2º turno, seria ministra do Planejamento, muitos memes circularam na internet sobre a função que Tebet terá nos próximos 4 anos.
Pode até ser engraçado, mas esses memes escondem uma dúvida geral: o que faz uma ministra do Planejamento? O que exatamente ela planeja?
Tebet irá, como o nome já diz, planejar a a administração governamental e custos, mas também vai analisar a viabilidade de projetos, controlar orçamentos e liberar fundos para estados e projetos do governo.
- Participar da formulação do planejamento estratégico nacional. O que isso quer dizer? Que ela vai trabalhar para que os objetivos e metas estipulados pelo governo Lula tornem-se realidade;
- Sabe as políticas públicas e programas organizados pelo governo? Precisarão passar pelas mãos de Tebet para que ela avalie os impactos socioeconômico deles. Caso precise reformular essas políticas, o estudo vai partir dela!
- Viabilizar novas fontes de recurso para os planos do governo. Isso quer dizer que, se o governo estiver planejamento algum plano, política ou qualquer coisa que necessite de recursos, irá precisar consultar a ministra antes;
- Modernizar a administração pública também faz parte da ocupação da ministra do Planejamento. Questões como políticas e diretrizes para que esse processo ocorra serão abordados com ela;
- Formular diretrizes, coordenar as negociações, acompanhar e avaliar os financiamentos externos de projetos públicos com organismos multilaterais e agências governamentais, ou seja, todo o processo envolvendo financiamentos externos.
Os tópicos conseguiram resumir bem o trabalho que Tebet terá nos próximos 4 anos. Mas sabia que o cargo deixou de existir duas vezes na história?
A primeira vez foi em 1964, pouco mais de um ano de sua criação em 62, por João Goulart. Ficou extinto por poucos meses, e, ainda em 64, foi reativado no governo de Castelo Branco.
A segunda vez foi recentemente durante o governo Bolsonaro. Logo em 1 de janeiro de 2019, Bolsonaro extinguiu o Ministério, unindo ele com os da Fazenda, do Desenvolvimento e Gestão e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, transformando-os em Ministério da Economia.