Bolsa brasileira sobe após atos golpistas; por quê?

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Após uma tentativa de golpe contra a democracia em Brasília, é possível afirmar que o mercado financeiro teve uma reação tranquila: a bolsa brasileira terminou o dia no azul. A alta foi influenciada pelo exterior, mas, mesmo na abertura do pregão, o Ibovespa não chegou a perder mais de 800 pontos.

Racionalidade e análise técnica dos fatos são possíveis responsáveis pela reação calma do mercado ante os atos golpistas que chamaram atenção do mundo no domingo (8).

Por que a bolsa continuou bem?

Segundo Alison Correia, CEO da TOP Gain Research, os atos devem ter o efeito contrário ao desejado por bolsonaristas e fortalecer o presidente Lula.

Enfraquecimento dos ataques

Especialistas analisam que uma tentativa de golpe frustrada vá ajudar, posteriormente, na estabilidade do país, já que enfraquece o movimento que atentou contra a democracia no Brasil.

“Para o mercado não é interessante ter golpe, nem instabilidade política. Mercado abriu em queda por conta das instabilidades. O que ele quer é a estabilidade”.  - Mara Luquet, jornalista e colunista da Inteligência Financeira, em live promovida pela IF com o JOTA na manhã desta segunda-feira (9).

Os atos golpistas de ontem foram comparados à invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos.

Invasão ao capitólio

O episódio, que completou dois anos na última sexta-feira e marcou a história americana como um dos maiores atentados contra a democracia, resultou na morte de cinco pessoas e prisão de pelo menos outras 950. Porém, Alison Correia diz que o mercado brasileiro não se espelhou no que aconteceu nos EUA: “lá foi muito pior, com mortes, inclusive. O que vemos aqui é um descolamento (ideológico) na leitura dos investidores. Existe racionalidade”.

  Especialistas explicam que as bolsas do exterior puxaram o Ibovespa para o azul pela volta da China sem restrições da Covid e aumento dos índices acionários dos Estados Unidos e Europa.

Exterior otimista

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