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Com uma disparada de cerca de 60% de suas ações em 2024, o Nubank superou US$ 56 bilhões em valor mercado. Ou cerca de R$ 300 bilhões. Isso significa que o banco digital tornou-se a segunda maior empresa brasileira listada em bolsa. Apenas atrás da Petrobras (R$ 506 bilhões) e à frente de todos os demais bancos brasileiros.
Segundo analistas, esse desempenho reflete em parte o número crescente de novos investidores tentando entender se o sucesso do Nubank no Brasil pode ser replicado para outros mercados. “Isso pode fazer subir os preços das ações durante um longo tempo”, segundo relatório de autoria de Pedro Leduc e equipe do Itaú BBA.
Conforme o Goldman Sachs, isso mostra como a fintech criada em 2013 e hoje com mais de 100 milhões de usuários entre Brasil, México e Colômbia, superou a fase de ser apenas moda. “Investidores mais tradicionais estão cada vez mais positivos em relação às ações, dada a forte execução e aumento da rentabilidade”, afirmou o Goldman.
Para especialistas, os maiores desafios para o Nubank têm a ver menos com gestão e mais com questões regulatórias, enquanto tenta tornar-se um banco com uma prateleira mais completa de produtos, como seus rivais. De todo modo, a avaliação do mercado é majoritariamente otimista. De acordo com o WSJ Markets, dez dos dezessete analistas que cobrem a ação do banco mantêm recomendação de compra.