Energia elétrica, feijão, carnes e gás ficaram mais baratos

IPCA-15 tem deflação de 0,07% em julho: saiba o que foi afetado

O IBGE informou nesta terça-feira (25) que o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15) teve deflação de 0,07% em julho, após ter subido 0,04% em junho. Com o resultado, a prévia da inflação oficial brasileira desacelerou a 3,19% na taxa acumulada em 12 meses – ante 3,40% na leitura do mês anterior.

IPCA-15

A queda dos preços foi maior que as expectativas do mercado. Os agentes financeiros esperavam uma deflação de 0,03% em julho e uma taxa em 12 meses de 3,23%.

Queda maior que as expectativas

Segundo o IBGE, o principal impacto negativo para o resultado veio da retração nos preços da energia elétrica residencial (-3,45%), após a incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas de julho.

Energia elétrica residencial está mais barata

A queda nos preços do botijão de gás (-2,10%) também influenciou a retração do grupo Habitação (-0,94%), um dos que mais impactaram o índice geral.

Gás e habitação

Entre os alimentos com preços em queda, destacam-se: · Feijão-carioca (-10,20%) · Óleo de soja (-6,14%) · Leite longa vida (-2,50%) · Carnes (-2,42%)

Alimentos

Por outro lado, entre as altas ficaram: · Batata-inglesa (10,25%) · Alho (3,74%) · Alimentação fora do domicílio (0,46%)

Alguns alimentos ficaram mais caros

Pelo lado das altas, o IBGE destaca a variação do grupo de transportes (0,63%). O avanço é explicado pelo aumento nos preços da gasolina (2,99%), que teve o maior impacto positivo (0,14 ponto percentual) entre os subitens pesquisados. O gás veicular também subiu (0,06%), enquanto o óleo diesel (-3,48%) e etanol (-0,70%) tiveram deflação. Com esses resultados, os combustíveis tiveram alta de 2,28% em julho.

Gasolina acelera na prévia da inflação

Ainda em transportes, houve alta de 4,70% nos preços das passagens aéreas, que já haviam subido 10,70% em junho. Do lado das quedas, foram observados recuos nos preços do automóvel novo (-2,34%) e do automóvel usado (-1,05%), além do ônibus urbano (-0,72%).

Passagens aéreas em alta