ONDE INVESTIR
Juros ainda altos, promessa de crescimento no PIB brasileiro, inflação subindo, bolsa de valores patinando, fundos imobiliários na mira dos investidores... Com este cenário econômico, qual a melhor opção do Tesouro Direto? Confira a resposta de especialista
Para esclarecer esse assunto, a Inteligência Financeira conversou com Rodrigo Caetano, analista da Toro Investimentos. Como base, usamos o rendimento de R$ 100 mil no Tesouro Direto.
O investidor deve ter uma rentabilidade mensal bruta de 0,86%, aproximadamente, a depender do título. Então, o Tesouro Selic com vencimento para 2027 é uma boa opção, com prazo razoável e boa performance.
Para 1 ano, os títulos pós-fixados perdem atratividade para os prefixados. Porém, para esse prazo, não temos nenhum Tesouro prefixado disponível para aplicação. O investidor terá de realizar um resgate antecipado, ficando exposto à marcação a mercado do título no momento do resgate.
Desconsiderando o efeito da marcação a mercado e precificando o retorno do investidor na curva, se ele investir no Tesouro Prefixado 2031, seu retorno bruto anual deve ser de aproximadamente 10,76%. Por mês, isso significa aproximadamente 0,85%.
Para os prazos mais longos, os títulos IPCA+ são boas opções porque têm garantia de retorno superior à inflação, ou seja, ganho real. O Tesouro IPCA+ 2029, por exemplo, pode ser uma ótima opção.
Com a taxa real atual do título e uma expectativa média de IPCA anual de 4%, o retorno médio bruto mensal seria de aproximadamente 0,77%.