A vida do investidor, preocupado em recalibrar a carteira em meio a um ciclo de cortes da Selic, ganha contornos reais quando se vê que essa é uma tarefa difícil até mesmo para profissionais do ramo.
A Inteligência Financeira procurou três especialistas para que eles indicassem um único produto de renda fixa, destinado a quem busca rentabilidade sem grandes riscos. O horizonte de investimento exigido foi o de médio prazo: entre cinco e seis anos.
Flávio Mattos, da gestora do Banco do Brasil, recomenda o fundo BB Renda Ativa Plus, que acumula 13,31% de rentabilidade nos últimos 12 meses e tem um patrimônio líquido que supera R$ 6 bilhões.
Martin Iglesias, especialista líder em investimentos e alocação de ativos do banco, indica um título do Tesouro Direto, o Tesouro IPCA + 2029. "É um título de médio prazo com bela taxa e proteção inflacionária".
O planejador financeiro do C6, Rafael Haddad, comenta que, na plataforma do banco digital, o produto de maior rentabilidade é um CDB com prazo de vencimento para três anos, 2026, com remuneração de 120% do CDI, taxa que caminha de mãos dadas â Selic.
Quando você investe em um produto de renda fixa como o Tesouro Direto, CDB ou LCI, precisa escolher entre duas opções: rentabilidade prefixada ou pós-fixada.
Na modalidade prefixada, a taxa de juros é definida antes mesmo da aplicação. Já na pós-fixada, você investe usando como base um indexador, como IPCA ou Selic, e só no resgate vai saber exatamente quanto o seu investimento rendeu.