O primeiro passo para definir o melhor investimento para retiradas mensais é saber o seu perfil de risco e o quanto consegue se expor na renda variável sem grandes sustos, segundo as dicas de Diego Hernandez, economista e CEO da Ativo Investimentos.
Para o educador financeiro Cadu Guerra, o mercado está cada vez mais acessível e com mais opções de ativos para esse tipo de estratégia. “Antes tinham poucas opções. Os principais eram fundos imobiliários. Agora existem outras opções para retiradas que pagam juros mensais e rentabilidades boas”, explica.
Diego explica que é possível montar uma estratégia que não seja tão focada em ações e fundos imobiliários, que são os ativos mais comuns para retiradas mensais. “Embora os FIIs tenham um risco menor que as ações, existe volatilidade”, explica.
Segundo Diego, “a melhor estratégia é manter um risco bem calibrado e que essas retiradas mensais sejam de um CDB com liquidez diária.” Dessa forma, a ideia é que, à medida em que outros investimentos amadureçam, eles possam abastecer esse CDB com liquidez diária. “Assim, é possível ter o ativo em renda variável com um ganho possivelmente maior do que você teria com a renda fixa, e no momento oportuno você traz esse retorno para a sua conta”.
Outra estratégia para quem busca uma carteira focada em renda mensal envolve as ações que pagam dividendos. “Uma coisa importante é ver quando essas empresas geralmente pagam seus dividendos. E aí montar uma carteira com base nessas datas”, ressalta Cadu.