Os títulos de renda fixa com ganhos isentos de Imposto de Renda estão se popularizando no país, à medida que mais investidores procuram alternativas de retornos superiores aos oferecidos ao Tesouro Direto e aos CDBs.

Títulos isentos de IR caem no gosto do investidor; quais os riscos?

INVESTIMENTOS

LCAs, LCIs, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas podem ser uma alternativa mais interessante para investidores que aceitarem ficar com o papel até o vencimento.

Sem pressa para resgatar

Assim como outros títulos privados ou públicos, os incentivados podem ser pós ou prefixados. Esses últimos são sujeitos à marcação a mercado, ou seja, o valor de face dos títulos é atualizado regularmente.

Marcação a mercado

Quem quer aproveitar as chances maiores de rentabilidade de um papel que tem como referência o IPCA, por exemplo, precisa saber que isso cobrará em troca a disponibilidade de ficar com o papel por mais tempo para evitar maiores riscos de prejuízo.

Risco de prejuízo

Diferente de um CDB ou de um fundo DI, que costumam ter liquidez diária, os papéis incentivados são negociados no mercado e têm menos liquidez. Isso significa que o investidor que quiser resgatar seus recursos antes do vencimento pode não encontrar alguém disposto a comprar o papel.

Diferenças entre eles

O outro cenário possível é ter comprador disponível, desde que receba um bom desconto. O resgate antecipado pode fazer o investidor receber menos do que investiu, como acontece no mercado de ações.

Perdendo dinheiro

Há também algumas distinções entre os próprios títulos incentivados. As LCIs e LCAs contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC ). Já os CRIs, CRAs e as debêntures de infraestrutura não contam com esse apoio.

Diferenças internas

Os investidores devem avaliar com cuidado se estão dispostos a segurar o papel desejado até o vencimento e buscar empresas que tenham um histórico conhecido no mercado.

Atenção, investidor!