COMO INVESTIR
Dentre todos os investimentos de renda fixa, o CDB vem se destacando. Mas você sabe o que é? Explicamos tudo o que você precisa saber antes de investir.
O CDB é uma das maneiras de você se tornar credor de um banco. Para atrair o maior número de investidores, os bancos pagam juros para quem lhes empresta dinheiro.
A Anbima informa que o título está disponível em bancos, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
O valor mínimo depende de cada instituição financeira. Segundo a Anbima, os bancos maiores chegam a exigir um investimento mínimo de R$ 200.
Talvez você não tenha se atentado a isso, mas existem 3 tipos de Certificado de Depósito Bancário: prefixados, pós-fixados e híbridos. Clique no link abaixo para saber mais sobre cada um deles.
Entre os 3 modelos de pagamento do CDB (Certificado de Depósito Bancário), o mais escolhido pelos investidores é o pós-fixado. Por quê? Porque o retorno do investimento é ligado a alguma taxa, no caso o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
O CDI é um título que os bancos emitem quando fazem empréstimos entre si. Seu objetivo é garantir o caixa positivo. É, então, um índice de referência, um benchmark para o mercado de renda fixa. O CDI é definido pela taxa DI, que é uma média das operações realizadas entre bancos e que acompanha a Selic, definida pelo Banco Central.
Os CDBs mais populares são os de liquidez diária. Eles permitem o resgate imediato dos recursos e, em média, rendem em torno de 100% do CDI – portanto, cerca de 11,65% ao ano ou cerca de 0,97% ao mês. Essa é a taxa de rendimento bruto, antes do desconto do Imposto de Renda.
É sempre bom lembrar que o CDB é protegido pelo FGC. Mas é importante conhecer a regra: a proteção vale por CPF e por instituição até o limite de R$ 250 mil. Para saber mais sobre o FGC, clique no link abaixo.
É importante saber que os CDBs têm prazos de vencimento. Assim, existem títulos que permitem retiradas diárias, outros que são de longo prazo. Em geral, os investimentos de longo prazo oferecem taxas melhores para o investidor. A contrapartida é ter que deixar o dinheiro aplicado por mais tempo.
- Risco de crédito: é quando o banco perde a capacidade de pagamento. Ou seja, quebra. Daí a importância de você dar preferência por instituições sólidas; - Risco de mercado: acontece sempre que a taxa na qual o título está atrelado cai; - Risco de liquidez: aparece sempre que você não consegue sacar seu dinheiro. Isso acontece toda vez que seu CDB tem prazo ou carência a cumprir.
Sim. CDBs pagam Imposto de Renda e seguem a tributação regressiva, a mesma que incide, por exemplo, sobre o Tesouro Direto. Por essa regra, aplicações de até 180 dias sofrem uma tributação de 22,5% sobre o rendimento. Essa taxa vai caindo conforme o prazo de aplicação se estende.
Mesmo com perspectiva de queda da Selic em 2024, os juros ainda devem estacionar em um patamar elevado para aproveitar a renda fixa. Então, sim, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) permanece como um bom investimento.
Comece fazendo contas. É preciso saber o valor que você conseguiria pelo imóvel hoje. Depois disso, precisamos calcular quanto esse montante pode render de juros se for investido em CDB. Assim, o resultado te mostra a comparação entre o patrimônio acumulado em um CDB versus a valorização do imóvel, mais os aluguéis.