saúde financeira
Quer começar 2024 com mais saúde financeira? Veja 10 coisas bem práticas que você pode fazer ainda hoje para sair da lista dos 70 milhões de brasileiros inadimplentes.
Para desenvolver este material, consultamos um time de especialistas. Eles são: Claudia Ramenzoni Izzo, co-autora do livro Independência Financeira ao alcance das mãos, Marlon Glaciano, especialista em finanças e planejador financeiro, Paula Bazzo, Planejadora Financeira CFP pela Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro) e Tay Rodrigues, especialista em finanças pessoais.
Faça uma lista no papel, no computador, no celular, onde preferir. É preciso considerar tudo o que você e sua família gastam, incluindo desde despesas essenciais até juros das dívidas que você não está conseguindo pagar.
Despesas obrigatórias são aquelas que você não consegue abrir mão de um dia para outro. Financiamento, aluguel, condomínio, alimentação essencial, por exemplo. As não obrigatórias são aquelas que você pode cortar sem perder a dignidade e sem ficar inadimplente. Entendeu a diferença? Bora organizar a lista.
Tenha coragem para enxergar onde você pode cortar custos com despesas não obrigatórias. Pelo menos até que suas contas estejam em ordem novamente. Pedir comida pronta ou comer fora de casa, pagar estacionamento no shopping, comprar uma roupa nova. Crie a sua lista.
Faça uma lista de todas as suas dívidas (cartão de crédito, cheque especial, financiamentos, prestação do celular) e entenda qual é a taxa de juros efetiva de cada uma. Faça um ranking, da maior para a menor taxa de juros. É importante ter essa informação porque quanto mais juros tiver uma dívida, maior ela será.
O passo seguinte é entrar em contato com os credores para tentar renegociar as dívidas. Se a dívida estiver com o banco, entre em contato com seu gerente para falar sobre possibilidade de renegociação. Em geral, os bancos podem oferecer produtos com taxas de juros mais baixas e prazos mais longos. Existe a possibilidade de limpar o seu nome até 5 dias depois dessa renegociação. Mesmo antes de quitar toda a dívida.
A ideia é pesquisar possibilidades para trocar um crédito mais caro e por um mais barato. Existe isso? Com certeza existe – e entender como funciona é parte fundamental deste processo de organização das dívidas. Clique no link para entender as opções.
Para decidir se vale a pena substituir um crédito por outro, é preciso fazer cálculos. Avalie sua capacidade de pagamento, compare as taxas de juros, compare as taxas de juros do novo crédito com as taxas de juros das dívidas existentes, observe se a taxa de correção de juros é variável ou fixa e busque instituições regulamentadas para não cair em golpes. Dinheiro fácil não existe.
Se você estiver muito atolado em dívidas, existe ainda a opção de fazer refinanciamento de um imóvel ou veículo. Neste caso, mais uma vez, é preciso prestar atenção nas condições que serão oferecidas e fazer os cálculos para saber se vale a pena seguir por este caminho.
Ninguém quer isso, e nem todo mundo precisa de fato tomar essa atitude. Essas situações ocorrem quando você está enfrentando dívidas excessivas e tem muita dificuldade de honrar os pagamentos. A alternativa também pode ser considerada se você estiver pagando uma alta taxa de juros e não conseguir um tipo de crédito mais barato. Para saber mais, clique no link.
Agora chegamos ao ponto mais complexo para a maioria das pessoas: a mudança de comportamento. Exceto para quem sempre teve bons hábitos financeiros e entrou na inadimplência porque passou um longo período desemprego ou teve emergência em família, por exemplo, esta etapa é essencial para sair da inadimplência – e não voltar a ela.
Sem mudar a forma como você lida com finanças e consumo, toda a estratégia que desenhamos até aqui pode ir por água abaixo. E o ciclo de endividamento pode se repetir.