Planejadores financeiros e terapeutas podem ajudar na relação de pais, filhos e dinheiro.
Grande parte dos pais brasileiros que investem na formação de seus filhos esperam que eles sejam bem-sucedidos e enriqueçam. Ou, ao menos, tenham o suficiente para não depender dos pais quando adultos e, por que não, ajudá-los na velhice.
O principal incentivo para ter filhos na época de nossos avós era: “quem vai cuidar de você quando envelhecer?”. Só que muita coisa mudou. E se você continua pensando assim, terá problemas no futuro.
Os filhos têm que saber que vivemos num mundo em que o aumento da expectativa de vida vai exigir que os pais provavelmente usem o dinheiro que deixariam de herança.
Os pais devem cuidar da própria vida, dar conselhos, educação e carinho aos filhos, mas sem serem dependentes emocionais e financeiramente deles.
Planejadores financeiros são indicados para famílias que têm negócios, mesmo aquelas que não têm patrimônio de R$ 18 milhões. É mais fácil para um planejador profissional indicar os ralos no orçamento, só para citar um exemplo.
Um erro muito comum entre celebridades de novelas e esportes é entregar para parentes e amigos a missão de gerir suas finanças quando o dinheiro do sucesso começa a irrigar o orçamento em proporções jamais vistas.
A verdade é que família e dinheiro precisam ser separados. E não há ingratidão nisso. Se você empresta dinheiro para seu filho ou para o seu pai e espera receber de volta, então oficialize com uma nota promissória, por exemplo.
A verdade é que família e dinheiro precisam ser separados. E não há ingratidão nisso. Se você empresta dinheiro para seu filho ou para o seu pai e espera receber de volta, então oficialize com uma nota promissória, por exemplo.
Contar com a generosidade dos filhos é outro erro clássico. Da mesma forma que é melhor para ambos que você não entre numa situação de vulnerabilidade financeira por causa deles, é razoável que você também não sobrecarregue seus orçamentos.
Se organizar direitinho dá para todo mundo viver bem com o que tem e não deixar que as coisas que o dinheiro resolve comprometam o prazer e as delícias da vida.