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Segundo o IBGE, número de divórcios no Brasil atingiu recorde de 386,8 mil em 2021.
Entre 2021 e 2020, o aumento foi de 16,8%. cerca de 55,6 mil divórcios. A maior variação com o ano anterior desde 2011.
Klyvia Brayner de Oliveira, analista do IBGE, explica que parte dos processos ainda eram de 2020, mas foram finalizados em 2021.
O primeiro ano da pandemia influenciou o processo do divórcio, afinal, ele é feito em tabelionatos e varas, sem muita extensão no serviço digital, como casamentos.
Norte e Nordeste, com variação, entre 2020 e 21, de 25,5% e 16,3%, respectivamente.
É o número em relação a cada mil pessoas de 20 anos ou mais na população. Com o aumento dos divórcios, a taxa subiu de 2,15 para 2,49.
Em média 43,6 anos
Em média 40,6 anos
Em 2010, a média era de 16 anos. Em 2021, foi para 13,6 anos. Nas grandes regiões do país, a duração foi de 15 a 17 para 12 a 15 em 2021.
Houve também aumento de divórcios com guarda dos filhos menores de idade, em 2014, era de 7,5%, subindo para 34,5% em 2021. Em 2020, era de 31,3%.
Esse aumento pode ser explicado pela Lei nº 13.058, sancionada em 2014, que passou a priorizar divórcios entre casais com filhos menores.
A mulher ainda é a responsável pela guarda dos filhos na maioria dos divórcios: 54,2% em 2021, ante 57,3% em 2020.
Depende de muitos fatores, principalmente se o casal concorda com todo o processo.
Mas, segundo a advogada Ilma Vaz, custa, em média, 4 salários mínimos, além das custas judiciais, de 1% do patrimônio do casal.
Em cartório é rápido: cerca de 3 dias. Em processo judicial, costuma demorar 3 meses. Se não houver consenso, pode levar de 2 anos para mais.