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Por mais que não seja indicado, sabemos que, em alguns momentos, não temos toda a grana disponível para pagar uma conta.
E isso é comum. Segundo pesquisa, 78% das famílias brasileiras estão endividadas e 29,9% estão com dívidas em atraso.
Carlos Castro, planejador financeiro CFP, acredita que a culpa é dos juros altos, que tentam conter a alta inflação.
A tendência, assim, é que pessoas, principalmente de baixa renda, comecem a parcelar as contas fixas, muitas vezes no cartão de crédito ou no cheque especial.
E qual é o problema? Vamos entender passo a passo.
Por mais que o valor mensal não seja o mesmo, elas continuarão a vir todo mês.
Se parcelar, no próximo mês terá a parcela do anterior mais a do atual. Ou seja, vira uma bola de neve.
Outro problema são as taxas do cartão de crédito que são cobradas pela parcela. Juros de cartão de crédito, segundo o especialista, são os mais caros do mercado.
Nesse caso, é melhor parcelar, senão você arrisca ficar sem luz e ter que pagar multa e juros.
Nunca atrase, em hipótese alguma. A multa por atraso, por exemplo, pode chegar a 2% por dia.
Fora os juros por atraso. Não brinque com isso e, se acontecer, pague o mais rápido possível.
1. Elas são contas fixas, ou seja, você não se livra delas no mês seguinte;
2. Se você parcelar a conta de fevereiro, por exemplo, nos meses seguintes terá que pagar a conta de consumo mensal e ainda a parcela da conta de fevereiro;
3. Se o parcelamento se tornar um hábito, você terá uma soma de parcelas para pagar a todo mês, além da conta mensal (ou seja, uma bola de neve);
4. As administradoras normalmente cobram taxas para fazer o parcelamento de contas de consumo no cartão de crédito;
5. Se a fatura do cartão de crédito ficar alta demais, você pode não conseguir quitá-la e aí terá um problema ainda maior com os juros mais altos do mercado.