Dados dos IBGE revelam que o Brasil tinha 1,5 milhão de pessoas que trabalhavam por meio de plataformas digitais e aplicativos de serviços no 4º trimestre de 2022.

Quanto ganha trabalhar de aplicativo no Brasil?

ECONOMIA

Esse número representava 1,7% da população ocupada no setor privado, que chegava a 87,2 milhões, no período. A maior parte era do sexo masculino (81,3%) e concentrava-se nos níveis intermediários de escolaridade (61,3%).

Perfil

52,2% (778 mil) exerciam o trabalho principal por meio de aplicativos de transporte de passageiros em ao menos um dos dois tipos listados (de táxi ou excluindo táxi).

Motoristas de app

Já 39,5% (589 mil) eram trabalhadores de aplicativos de entrega de comida e produtos, enquanto os trabalhadores de aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais somavam 13,2% (197 mil).

Entregadores

No 4º trimestre de 2022, o rendimento médio mensal dos trabalhadores plataformizados (R$ 2.645) estava 5,4% maior que o rendimento médio do total de ocupados (R$ 2.513).

Salário

Os plataformizados trabalhavam habitualmente, em média, 46 horas por semana no trabalho principal, uma jornada 6,5 horas mais extensa que a dos demais ocupados (39,5 horas). Enquanto 60,8% dos ocupados no setor privado contribuíam para a previdência, apenas 35,7% dos plataformizados eram contribuintes.

Jornada maior

Os motoristas e os entregadores de aplicativos tinham alto grau de dependência das plataformas: 97,3% e 84,3%, respectivamente, afirmaram ser o aplicativo que determinava o valor a ser recebido por tarefa realizada.

Dependência

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