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Preço da carne tem maior queda desde novembro de 2021

O preço da carne caiu 0,91% em março, segundo a prévia da inflação, o IPCA-15, divulgado nesta sexta-feira (24) pelo IBGE.

É a maior queda desde novembro de 2021, quando tinha sido de -1,15%

Quando o produtor não consegue exportar, aumenta a oferta no mercado interno e a tendência é de recuo de preço. 

Em março, o peito foi a carne com maior redução de preço  (3,05%), seguido da de carneiro (-2,66%). Já o contrafilé teve queda de 2,04%, a alcatra de 1,72% e a picanha, de 1,43%.

O preço da chã de dentro ficou praticamente estável (0,01%), enquanto apenas o corte da carne de porco (1,31%) e do acém (0,17%) tiveram aumento.

No acumulado em 12 meses até março, o preço acumula queda de 2,23%. As quedas mais intensas são em carneiro (-13,88%), fígado (-7,72%), acém (-5,82%) e capa de filé (-5,82%).

A picanha, queridinha do brasileiro, teve recuo de 1,20% do preço, enquanto o filé-mignon caiu 0,96%.

Após permanecer em 2 dígitos por 1 ano – entre mar/22 e fev/23 – a alta dos preços de alimentos voltou para um dígito

Alta de alimentos em 12 meses volta para um dígito

Os preços de alimentação e bebidas subiram 8,70% nos 12 meses até março.

É a 1ª vez que a taxa fica em 1 dígito, depois de 12 meses acima dos 10%. O pico, nesse período, foi em ago/22, a 14,71%.

Apenas Recife, entre as 11 regiões metropolitanas ou capitais usadas para calcular a inflação a mantém alta, com 10,74%.

Entre os mais altos, há Porto Alegre (9,91%), São Paulo (9,14%) e Belo Horizonte (8,89%). A menor alta foi registrada no Rio de Janeiro, com variação de 6,09%.

Considerando apenas o mês de março, os preços de alimentos subiram 0,20% pelo IPCA-15, ante 0,39% em fevereiro.

O IBGE separou os principais alimentos que contribuíram para o aumento. Confira a lista:

- Batata-inglesa (-13,14%); - Tomate (-6,34%); - Cebola (-12,13%); - Óleo de soja (-2,47%); -Contrafilé (-2,04%); - Frango em pedaços (-1,94%).

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