Quando o produtor não consegue exportar, aumenta a oferta no mercado interno e a tendência é de recuo de preço.
Em março, o peito foi a carne com maior redução de preço (3,05%), seguido da de carneiro (-2,66%). Já o contrafilé teve queda de 2,04%, a alcatra de 1,72% e a picanha, de 1,43%.
O preço da chã de dentro ficou praticamente estável (0,01%), enquanto apenas o corte da carne de porco (1,31%) e do acém (0,17%) tiveram aumento.
No acumulado em 12 meses até março, o preço acumula queda de 2,23%. As quedas mais intensas são em carneiro (-13,88%), fígado (-7,72%), acém (-5,82%) e capa de filé (-5,82%).
A picanha, queridinha do brasileiro, teve recuo de 1,20% do preço, enquanto o filé-mignon caiu 0,96%.
Após permanecer em 2 dígitos por 1 ano – entre mar/22 e fev/23 – a alta dos preços de alimentos voltou para um dígito.
Alta de alimentos em 12 meses volta para um dígito
Alta de alimentos em 12 meses volta para um dígito
Os preços de alimentação e bebidas subiram 8,70% nos 12 meses até março.
É a 1ª vez que a taxa fica em 1 dígito, depois de 12 meses acima dos 10%. O pico, nesse período, foi em ago/22, a 14,71%.
Apenas Recife, entre as 11 regiões metropolitanas ou capitais usadas para calcular a inflação a mantém alta, com 10,74%.
Entre os mais altos, há Porto Alegre (9,91%), São Paulo (9,14%) e Belo Horizonte (8,89%). A menor alta foi registrada no Rio de Janeiro, com variação de 6,09%.
Considerando apenas o mês de março, os preços de alimentos subiram 0,20% pelo IPCA-15, ante 0,39% em fevereiro.
O IBGE separou os principais alimentos que contribuíram para o aumento. Confira a lista:
- Batata-inglesa (-13,14%);- Tomate (-6,34%);- Cebola (-12,13%);- Óleo de soja (-2,47%);-Contrafilé (-2,04%);- Frango em pedaços (-1,94%).
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