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O começo deste ano foi marcado por um tema um tanto quanto desconhecido pela maioria das pessoas: a moeda única do Mercosul. A ideia, apesar de negada por Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, gerou curiosidade. Confira em detalhes o que é essa moeda.
Até então, o projeto se trata em definir apenas uma moeda para as transações comerciais entre países membros da organização (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).
Mas, para quê? Para que seja facilitado o pagamento, o comércio, as transferências financeiras e os negócios transacionados entre empresas e a população que estão dentro do Mercosul.
O modelo de moeda única utilizado como exemplo para o Mercosul é o euro. Hoje,ele serve, basicamente, como ferramenta de aproximação política e econômica entre os países.
É importante saber que uma moeda única no Mercosul não significa o fim do real, ou das demais moedas dos outros países, mas sim que haverá um banco central que fale por todos os participantes do projeto.
Apesar de parecer um assunto recente, a discussão sobre a unificação da moeda começou em 1960, durante os acordos firmados entre os países membros da Associação Latino Americana de Livre Comércio.
O mais próximo que se chegou de uma moeda única foi em 2008, com a criação do Unasul (União de Nações Sul-Americanas), integrado pelos 12 países da América do Sul que tinha como intuito fortalecer as relações comerciais, culturais, sociais e políticas entre as nações, mas que não foi pra frente.
A balança comercial do Brasil seria impactada positivamente pelos baixos custos das importações e exportações. Seriamos a maior potência em relação a parametrização de valor. Tanto pelas nossas reservas cambiais, como pela nossa situação financeira.
Se o projeto se mantiver apenas na esfera comercial, o impacto é a facilitação neste tipo de transação no âmbito econômico sul-americanos, sem a necessidade do câmbio. Ficaríamos, por exemplo, menos dependentes do dólar.