Moeda Comum no Mercosul

saiba

As lições deixadas pela criação da zona do Euro

Recentemente, foi veiculado que o embaixador da Argentina e o novo governo brasileiro estariam estudando criar uma moeda comum para o Mercosul (informação que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou publicamente no começo de janeiro).

União no mercosul?

Verdade ou não, há pontos negativos e positivos sobre uma moeda única. Confira no próximo story!

A unificação de uma moeda foi uma ideia iniciada em 1961 pelo economista canadense Robert Mundell; e ganhou repercursão em 1999, com a criação da Zona do Euro.

Moeda única comum?

Mas o que isso representa para os países?

Com a união monetária, os países incluídos não poderão tomar medidas individuais sem a consulta ou aprovação de todos os outros, afinal, é a mesma moeda.

1. Perda da autonomia

imprimir mais dinheiro, por exemplo, uma alternativa usada por governos para tentar reequilibrar as contas públicas, não poderia acontecer sem o aval do Banco Central da Zona inteira.

A união fiscal garantida com a monetária, redistribuiria os resultados de superávit e déficit, compartilhando choques e riscos sentidos na economia.

2. Dividir danos

E o que representaria para o Brasil?

Essa união deixaria o Brasil refém da situação fiscal da Argentina, que é extremamente delicada para definir o aumento dos juros por aqui, que já estão em patamares altíssimos.

Além do mais, os países do Mercosul são bastante protecionistas. E pelo Brasil ser um país muito grande, comparado aos demais, o potencial ganho de comércio que se dá pela moeda comum ao “igualar o câmbio” seria muito maior para os países pequenos.

Continue acompanhando a IF e saiba mais sobre as movimentações econômicas.