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Quem nunca pensou em viajar para os Estados Unidos, juntou um certo dinheiro e, quando foi fazer a conversão de real para dólar, ficou decepcionado?
Mas não é só nas viagens que as variações do dólar afetam a vida dos brasileiros. Sua cotação interfere diretamente na gasolina, nos serviços de diversos setores, nos alimentos, eletrodomésticos e até nos remédios. Ou seja, ditam os rumos da inflação no país.
No Brasil, o país adota o regime de câmbio flutuante: as moedas estrangeiras variam livremente de acordo com a oferta e a demanda. Confira alguns fatores cruciais para essa subida e descida:
Quando há muitos dólares entrando, o preço dela tende a cair. Na situação contrária, a balança comercial registra um déficit – estamos mandando para fora mais dólares do que recebendo e, assim, o preço sobe.
Esse fator está relacionado aos gastos de brasileiros no exterior ou de estrangeiros no Brasil com o turismo. Como ocorre no comércio internacional, a variação do dólar obedece a maior ou menor entrada da moeda norte-americana.
Um país cuja taxa de juros é alta tende a chamar atenção de investidores estrangeiros, impulsionando a entrada de dólares. Mas isso dependerá também das condições da economia local, que precisam sinalizar uma rentabilidade maior do que os riscos para os estrangeiros
Com a alta da taxa de juros brasileira, os dólares saem do Brasil e sua cotação tende a subir por aqui. Mas, se os EUA reduzem seus juros, os investidores procuraram opções mais rentáveis, como o Brasil.
A invasão da Ucrânia por tropas russas resultou em impactos econômicos a mais de 10 mil quilômetros de distância. O Brasil já sentiu os efeitos do conflito por meio de pelo menos três aspectos:
Isso pode acontecer com a venda de ativos simultaneamente, fazendo com que o preço das ações, por exemplo, caia pelo excesso da oferta daqueles ativos no mercado.
Ela pode tanto valorizar quanto prejudicar aplicações. É o caso dos fundos de investimentos cambiais, impactados diretamente com uma variação abrupta.
Com uma economia relativamente instável como a nossa, uma boa medida de proteção é diversificar a carteira de investimentos. Avalie as oportunidades de comprar BDRs e ETFs, que acompanham a valorização do dólar.
Na dúvida, sempre consulte um bom agente de investimento, banco ou corretora para ajudar você a entender as possíveis implicações dos acontecimentos nacionais ou mundiais na cotação do dólar – e no seu bolso.