CRIPTOATIVOS
O bitcoin (BTC) e o ethereum (ETH) batalham pela preferência dos investidores entre ativos virtuais do mercado financeiro. Enquanto a principal criptomoeda ocupa o primeiro lugar em liquidez, a rede ETH é a mais popular do mundo para contratos inteligentes. Mas ambas acumulam altas em 2024. Assim, entre bitcoin ou ethereum, em qual vale mais a pena investir pensando no futuro?
O futuro do bitcoin e do ethereum vem se alinhando com as aprovações de fundos atrelados a índices (ETFs) pela SEC, reguladora de mercado de valores mobiliários dos Estados Unidos.
Enquanto os ETFs de bitcoin podem ser negociados no dia por investidores, desde os mais iniciantes a bancos e gestoras como a BlackRock, a SEC recentemente autorizou a criação de fundos de ether, da rede ethereum. O mercado espera da autoridade a liberação de negociações dos ETFs de ethereum.
A entrada do fluxo de capital institucional, somado ao corte de remuneração a mineradores de bitcoin provocados pelo halving, levou à “temporada de bitcoin”, justifica Beto Fernandes, analista da Foxbit. Quando as chamadas altcoins, entre elas o ether, assumem a liderança em rendimentos, inicia-se a chamada temporada das altcoins.
Por outro lado, o ethereum (ETH) continua distante da máxima histórica de US$ 4.878 atingida em 2021. A moeda virtual se encontra 24,6% abaixo do patamar recorde, cotada a US$ 3.688, ou R$ 19.811.
Mesmo assim, desde o halving do bitcoin, o ethereum conseguiu retornos superiores. O ethereum subiu cerca de 20% após o final de semana que marcou o corte de remuneração a mineradores. “O ether (criptomoeda desenvolvida pela rede ethereum) rendeu mais desde o halving porque a gente teve, efetivamente, a aprovação de criação dos ETFs”, diz Rony Szuster, analista do Mercado Bitcoin.
Especialistas afirmam que pelo momento de temporada de bitcoin e futuros gatilhos após o halving, é melhor alocar mais em bitcoin do que em altcoins como ethereum (ETH), avalanche (AVAX) ou outras. Mas não é um consenso entre especialistas ouvidos pela reportagem.