aprenda
Sair da casa dos pais é o sonho e o pesadelo de muitos jovens. Afinal, morar sozinho pode ser bem complexo para quem não tem um orçamento robusto e uma boa reserva. Por isso, reunimos um guia que pode te ajudar a tomar esse importante passo. Confira!
O motivo pode ser diverso, mas é necessário se preparar e se planejar. Para o assessor de imprensa, Murilo Tunholi, o motivo foi a perspectiva profissional. Ele deixou a casa da mãe no Rio, com muito medo, e se mudou para São Paulo.
Murilo não é o único que, na busca por sucesso profissional, decide se mudar para a cidade com o aluguel mais caro do Brasil.
Dados do Fipezap mostram que, em novembro de 2022, o preço médio do aluguel de imóvel anunciado na capital paulista foi de R$ 45,16 por metro quadrado. No Rio de Janeiro, em comparação, o valor cai para R$ 37,35, 28% a menos.
Para Murilo, o frete interestadual foi caro - R$ 2.400 para enviar os móveis. Além disso, ele fez uma estimativa de quanto gastaria com água, luz e alimentação para se preparar. Além dessa estimativa, o ideal também é rever os gastos mensais e separá-los entre despesas fixas e variáveis.
Têm custo previsível e não estão tão sujeitas à volatilidade do mercado. Também são gastos mais difíceis de cortar do orçamento, seja porque você pode ser despejado (e ninguém quer isso) ou entrar em apuros. Reunimos os principais gastos fixos no próximo story!
As despesas variáveis são mais suscetíveis ao nível de consumo e a índices de mercado, como a inflação. Elas são mais fáceis de serem cortadas na hora de aplicar a tesoura no orçamento para diminuir o custo. A seguir, veja as mais importantes:
Algumas empresas como a Sabesp e a Enel oferecem calculadoras gratuitas para estimar quanto irá gastar com luz ou água. Já o mercado pode ser estimado por aplicativos de compras.
É recomendável que 20% do rendimento seja gasto com aluguel e condomínio. Mas, levando em conta que o ganho do jovem é menor, o ideal é gastar até 50%. O restante deve ser destinados às despesas, principalmente às fixas.
O colchão é como se fosse uma ‘gordura’ extra para queimar na planilha de gastos. Ou seja, é o uso de rendimento para ajudar no futuro. Além de poupar dinheiro, a pessoa pode aumentar o colchão economizando.
Já a reserva de emergência é para lidar somente com imprevistos. Por isso, a ideia é investir não o dinheiro do colchão, e sim o da reserva. Se cuidar é importante, por isso lidar com imprevistos relacionados à saúde física e mental são prioridade.
– Reserva de Emergência: corresponde a 10% do valor de todas as suas despesas; deve ser acumulada em 4 a 6 meses; – Colchão financeiro: O ideal é acumular mais 10% do seu custo de vida ao longo de, no mínimo 8 meses. Seriam cerca de 2 meses depois de terminar de construir a reserva.
Ter a ajuda dos investimentos é um passo à frente na procura pela independência pessoal. Para morar sozinho, um investimento consistente na renda fixa é a melhor pedida, com liquidez diária e de curto prazo.