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Você conhece o Índice Big Mac?

Criado em 1986 pela revista britânica The Economist, o índice usa um dos lanches mais famosos do mundo para comparar o poder de compra entre diversos países.

O Big Mac tem sempre os mesmos ingredientes e está disponível em grande parte do mundo. Por isso, é possível entender, mesmo que informalmente, a paridade dos poderes de compra a partir do preço do hambúrguer.

É a capacidade de adquirir um conjunto de produtos e serviços com uma quantidade de dinheiro.

E o que é poder de compra?

Para comparar o poder de compra entre países, o índice tem como base o preço médio do Big Mac nos Estados Unidos.

No fim de janeiro, a The Economist divulgou uma atualização do índice com base em dados de dezembro de 2022. Enquanto nos EUA o Bic Mac custava US$ 5,36, no Brasil o mesmo sanduíche era vendido por  R$ 22,53 (US$ 4,44).

De acordo com o índice, a moeda brasileira estava desvalorizada em 17,2%.  Se respeitasse o percentual, a cotação do dólar deveria ser de R$ 4,27.

O índice Big Mac mostra que o dólar vale mais do que deveria no Brasil. 

Outros países, como Nicarágua, México e Colômbia, também têm suas moedas desvalorizadas em relação ao dólar, de acordo com o Índice Big Mac.

Enquanto isso, em lugares como Suíça, Noruega e Dinamarca, o processo é inverso: há uma valorização em relação ao dólar.