RENDA FIXA
Entre os especialistas do mercado financeiro uma regra é primordial: a maior parte das suas aplicações devem ter retorno a médio e longo prazos para maiores rendimentos.
Mas, muitas vezes precisamos de dinheiro rapidamente e com alguma segurança. Nesse caso, o melhor é investir na renda fixa a curto prazo.
Essa classe de ativos segue oferecendo retornos atrativos aos investidores, mesmo após o início do ciclo de cortes da taxa Selic.
São aqueles produtos que possuem prazo de vencimento entre 6 meses e 1 ano.
O primeiro passo é sempre identificar qual o seu perfil de investidor e os seus objetivos financeiros.
Além disso, é importante considerar o prazo do investimento, o período de resgate, a liquidez e a rentabilidade oferecida pela aplicação. Segundo especialistas, para investimentos em renda fixa a curto prazo, é recomendável escolher opções que não estejam sujeitas a grandes flutuações de valor. E que ofereçam liquidez diária.
Também é importante avaliar se há taxas de administração, custódia ou impostos associados ao investimento. Esses valores podem diminuir a rentabilidade, especialmente em investimentos de menores períodos.
E mesmo sendo uma aplicação de curto prazo, a diversificação é um elemento chave em uma carteira de investimentos, permitindo colher frutos independente das oscilações de mercado.
Mesmo que haja maior previsibilidade no curto prazo, nunca é possível prever com certeza o comportamento futuro do mercado. Assim, é sempre essencial ao investidor manter sua carteira diversificada.
Além disso, a renda fixa merece uma certa atenção em relação ao crédito e ao mercado. Mas, os CDBs, LCIs e LCAs em sua maior parte são protegidos pelo FGC.
Uma alternativa,eram as LCI's e LCA's pós-fixadas com carência de 90 dias. Passado esse período de 3 meses, tinham liquidez diária.
Mas, a partir de uma resolução do CMN publicada dia 1º de fevereiro, o prazo mínimo de emissão de LCI's e LCA's passou de 90 dias para 12 e 9 meses, respectivamente.
Para especialistas, no curto prazo, são os títulos prefixados que apresentam um cenário mais atrativo para o investidor.
E ainda é possível adicionar o Tesouro Direto como exemplo de bom investimento.