Na hora de definir o melhor regime de tributação para a previdência privada podem surgir muitas dúvidas. Para te ajudar a entender, explicamos as diferenças entre progressiva e regressiva. Confira
APOSENTADORIA
Estamos falando de um investimento a longo prazo, que pode ajudá-lo a garantir boas condições financeiras na velhice. Complementar à aposentadoria pelo INSS, essa pode ser uma boa opção de renda adicional.
O período em que o investidor está guardando recursos é chamado de acumulação, seguido depois pelo período de usufruto – quando o dinheiro será recebido de volta e poderá ser finalmente utilizado.
Existem dois tipos: o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). O que influencia na escolha de um tipo ou de outro, é a maneira como o investidor faz sua declaração de Imposto de Renda.
O valor do benefício e o tempo de acúmulo de contribuições são fatores decisivos para essa decisão. Em ambas as opções (regime de tributação progressivo ou regressivo), haverá o recolhimento de IR na fonte no momento do pagamento do benefício ou do resgate. Para auxiliar na escolha, defina a duração do investimento e a previsão de valor acumulado.
Quando usar a tabela progressiva? Ela leva em consideração o valor da renda ou do resgate. Então, é mais indicada para situações em que o resgate ocorrerá em prazos menores ou quando o participante estiver nas faixas iniciais de IR no momento do recebimento da renda ou benefício futuro.
A tributação no regime progressivo levará em conta o valor do benefício que será recebido e seguirá a mesmas alíquotas já aplicadas aos salários, de acordo com a tabela vigente. Confira a tabela válida para o ano de 2023.
Quanto maior o tempo de investimento, menor será a cobrança. Por isso, é a escolha mais indicada para quem planeja contribuir para o plano de previdência por mais tempo. Isso porque quanto maior o período em que o dinheiro ficar aplicado no plano, menor a alíquota do Imposto de Renda, observado o piso de 10%. Confira o cálculo da alíquota, acessando a matéria completa.
Na hora de escolher, vale considerar o tempo de contribuição. Nesse sentido, a tabela regressiva é a melhor escolha para quem quer deixar o dinheiro aplicado por mais de 10 anos. Também tenha em mente o valor do rendimento. Na tabela progressiva, os impostos aumentam conforme o valor sobe.
Caso você escolha o regime progressivo de tributação, lembre-se: a alíquota pode ir até 27,5%, a depender do valor que você receberá mensalmente no momento do resgate.