Tesouro Direto em alta, corte nas tarifas de alimentos, Nubank compra criptomoedas

Isabella Carvalho e Caio Camargo falam sobre os assuntos que vão afetar seus investimentos hoje

No Manhã Inteligente desta quinta (12), Isabella Carvalho e Caio Camargo comentam os seguintes assuntos: a alta dos títulos do Tesouro Direto, o corte das tarifas de importação de alguns alimentos e a compra de criptomoedas pelo Nubank.

Títulos do Tesouro Direto em alta

As taxas dos títulos voltaram a subir depois da divulgação dos dados de inflação aqui no Brasil. O Tesouro Prefixado 2025 operou em alta ontem, pagando 12,52% ao ano, contra 12,43% na terça-feira. Outro título que também registrou alta foi o Tesouro IPCA+ 2026, que é atrelado à inflação. Ele saiu de 5,53% para 5,6% ao ano. Lembrando que entre março de 2021 e março deste ano, o número de investidores do Tesouro Direto chegou a 17,9 milhões, um aumento de 73,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Governo corta tarifas de dez itens

No Manhã Inteligente de ontem a gente comentou sobre a intenção do governo federal zerar as tarifas de importação do aço e outros dez itens, com o objetivo de frear a inflação. Ontem mesmo a medida foi anunciada pelo secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys.

Carne de boi, de frango, trigo e farinha de trigo, milho em grão, bolachas, biscoitos e outros produtos de padaria tiveram a tarifa de importação zeradas. Também foram reduzidas as alíquotas para duas categorias de aço.

Nubank vai investir em criptomoedas

O Nubank anunciou que vai alocar, aproximadamente, 1% do seu caixa em bitcoins. Segundo o banco, esse movimento reforça a convicção da empresa no potencial atual e futuro da moeda para a disrupção dos serviços financeiros.

Fazendo uma continha básica, esse valor deve ser alto. No fim de dezembro, o caixa e equivalentes da Nu Holdings era de US$ 2,7 bilhões. Ou seja, 1% disso seria cerca de US$ 27 milhões, ou R$ 138 milhões no câmbio atual. David Vélez, CEO e fundador da fintech, disse em um comunicado que não existem dúvidas de que as criptomoedas são uma tendência crescente na América Latina.

Enquanto isso, o bitcoin não para de cair. No final do dia de ontem, a moeda desvalorizou 6,76%, valendo US$ 29.541, com investidores atentos à inflação dos Estados Unidos.