Sucessão na Petrobras, ata do FOMC, investimentos estrangeiros na B3

Na pauta do Manhã Inteligente desta segunda (4/4) estão os seguintes assuntos: falar a reviravolta na sucessão da Petrobras, a ata da reunião do FOMC dos Estados Unidos e os investimentos estrangeiros na B3

Hoje vamos falar sobre a reviravolta na sucessão da Petrobras, a ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) dos Estados Unidos e sobre investimentos estrangeiros na bolsa brasileira.

Reviravoltas na Petrobras

No domingo, o empresário Rodolfo Landim, que também é presidente do Clube de Regatas do Flamengo, comunicou que desistiu da indicação para assumir o conselho de administração da Petrobras. O nome de Landim teria recebido parecer contrário do Comitê de Pessoas da Petrobras, um órgão de compliance da estatal.

Segundo o jornal Valor Econômico, duas empresas de recomendação de voto também desaconselharam o nome de Landim a investidores estrangeiros que detêm direito a voto na Petrobras. A justificativa foi de conflitos de interesses e problemas de Landim com a Justiça. Agora, há também incertezas sobre a indicação de Adriano Pires para presidir a companhia. A indicação de Pires também pode cair por conflito de interesses.

Amanhã, terça-feira, o comitê da Petrobras se reúne para preparar um parecer a ser enviado aos acionistas que vão deliberar no dia 13 de abril sobre as indicações do presidente Jair Bolsonaro para a direção da estatal.

Divulgação da ata do FOMC

Também é destaque esta a semana a Ata do FOMC, o Comitê de Mercado Aberto do banco central dos Estados Unidos. A ata será divulgada nesta quarta-feira, e será importante para mapear o grau de inclinação do banco central dos Estados Unidos, para uma alta mais agressiva dos juros por lá.

Erro no cálculo de investimentos estrangeiros da B3

A B3 comunicou um erro na metodologia que usa para calcular o investimento estrangeiro no mercado de capitais. Houve mudança na metodologia da bolsa para o cálculo de entrada de capital estrangeiro no país, através do mercado financeiro.

Assim, ao invés de um saldo de R$ 91,1 bilhões em investimentos estrangeiros, o Brasil teria somado R$ 64,1 bilhões até o fim de março. Isso dá 27 BILHÕES de reais a menos. Mesmo assim, uma avaliação da empresa de investimentos Kinea, afirma que há um “longo caminho pela frente” na valorização de ativos na Bolsa brasileira.