Restrições em Xangai, queda das fintechs, aumento do Diesel

O Manhã Inteligente desta terça (10) fala sobre as novas restrições na China, o aumento no preço do diesel e a queda de Nubank e outras fintechs

Nesta terça-feira (10), o Manhã Inteligente fala sobre os seguintes assuntos: aperto das restrições em Xangai, a nova queda das fintechs e também sobre o aumento do diesel. O programa é apresentado por Isabella Carvalho, repórter da IF, e Victor Vietti, especialista líder de investimentos do Itaú Unibanco.

Moradores de Xangai enfrentam novas restrições

Xangai voltou a apertar nesta segunda-feira as restrições para combater a covid-19. Os avisos emitidos em vários distritos ordenaram que os moradores fiquem em casa e sejam impedidos de receber entregas não essenciais.

O movimento faz parte de um período de silêncio que ficará em vigor até quarta-feira. As medidas mais rígidas poderão ser estendidas de acordo com os resultados dos programas de testagem em massa que continuam sendo realizados na cidade. Não está claro o que motivou o novo aperto, já que o número de casos de covid-19 continua a cair na cidade.

Nubank lidera queda das fintechs

Ontem foi mais um dia difícil para as fintechs brasileiras negociadas em Nova York. Elas sofreram fortes quedas na bolsa americana. Isso aconteceu por conta das medidas de restrição a Covid-19 na China, que aumentam temores de mais inflação global e, consequentemente, novos apertos da política monetária nas principais economias. Entre as brasileiras, o Nubank liderou as quedas, com retração de 16,25%. As ações da PagSeguro recuaram 12,81%, enquanto os papéis da Stone caíram 8,58%.

Momento conturbado favorece investidor de longo prazo, diz John Graham

“A melhor hora de investir é quando há medo no mercado”. Essa foi a fala do John Graham, economista e presidente do fundo de pensão canadense CPP Investments. Na visão dele, momentos como esse que estamos passando, com conflito geopolítico, inflação e juros em alta no mundo, favorecem investidores de longo prazo. Em entrevista ao Valor Econômico, o economista ainda afirmou que a melhor forma de proteger o capital diante de uma inflação galopante no mundo é manter uma carteira diversificada.