Novo presidente da Petrobras, crescimento do varejo, greve no Banco Central

Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre o novo presidente da estatal, o crescimento inesperado do varejo em fevereiro e a greve dos servidos do Banco Central

No Manhã Inteligente desta quinta (14), os assuntos são a posse do novo presidente da Petrobras, o aumento das vendas do varejo, e a continuidade da greve dos servidores do Banco Central.

Petrobras perto de ter novo presidente

José Mauro Ferreira Coelho foi eleito como membro do conselho da Petrobras, e este é o primeiro passo para confirmar o novo presidente da companhia. Mas a ordem do processo é essa mesma: José Mauro precisa se tornar conselheiro antes de tomar posse como presidente da estatal, o que está previsto para hoje.

Greve de servidores do Banco Central continua

A greve dos servidores do Banco Central continua: com 80% dos votos, os servidores aprovaram a manutenção da greve por tempo indeterminado. A categoria está paralisada desde o dia 1º de abril. Os servidores do BC reivindicam a recomposição salarial de 26,3%, além da revisão do plano de carreira.

A greve já atrasa a divulgação de diversos indicadores e relatórios da autarquia, como o Boletim Focus. O movimento já afeta a publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central de fevereiro, que estava marcada para hoje.

Vendas do varejo crescem em fevereiro

O IBGE divulgou ontem a sua Pesquisa Mensal de Comércio. O volume de vendas no varejo do país surpreendeu, e cresceu 1,1% em fevereiro em relação a janeiro, e 1,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Por outro lado, Rodolpho Tobler, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, acredita que a surpresa positiva em fevereiro não deve mudar as previsões negativas para o varejo no ano, pois o cenário macroeconômico é desfavorável.

Na análise de Alberto Ramos, economista-chefe do Goldman Sachs, alguns fatores devem gerar ventos contrários para a atividade de varejo nos próximos meses. Ele cita a inflação alta, os níveis recordes de endividamento das famílias e a confiança fraca do consumidor e das empresas.