EUA esperam dados de empregos, expectativa de alta da Selic, pressão da inflação

Isabella Carvalho e Victor Vietti falam da divulgação de dados importantes nos Estados Unidos, sobre a inflação no Brasil, atualizações da guerra na Ucrânia e também sobre criptomoedas no Rio de Janeiro

No Manhã Inteligente desta segunda (28), Isabella Carvalho e Victor Vietti falam da divulgação de dados importantes nos Estados Unidos, sobre a inflação no Brasil, atualizações da guerra na Ucrânia e também sobre criptomoedas no Rio de Janeiro.

Mercado de trabalho nos EUA

Essa semana, teremos a divulgação de dados importantes sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. A taxa de emprego americana é um fator central na política monetária do Fed. Os investidores estarão de olho nos detalhes para avaliar as chances de o Banco Central americano subir os juros em meio ponto percentual em maio.

Elevação da expectativa da taxa Selic

Com base em um cenário de inflação acima do esperado aqui no Brasil, os economistas do Credit Suisse elevaram a projeção da Selic de 13,25% para 14% até o fim do atual ciclo de aperto monetário, que vai até agosto. Na expectativa do banco suíço, o juro básico deve ser elevado em 1 ponto em maio, 0,75 em junho, e em mais meio ponto em agosto. O banco também revisou para cima as estimativas para a inflação neste ano. Espera que o IPCA encerre 2022 em 7,8%, e não mais em 7%.

Conversas entre Ucrânia e Rússia

As delegações da Rússia e da Ucrânia se encontram para discutir um acordo de paz. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski disse ontem que está considerando “seriamente” aceitar a neutralidade exigida pela Rússia.

Inflação no Brasil

No Brasil, novos indicadores voltarão a medir a pressão da inflação. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse neste domingo que a recente valorização do real frente ao dólar tem auxiliado no combate à inflação. Campos Neto disse também que acredita que a Selic em 12,75% deve ser suficiente para entregar a inflação de 2023 dentro da meta de 3,25%.

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