Alta dos juros no Brasil e nos EUA: qual é o impacto no seu bolso?

Saiba como a alta dos juros por aqui e nos Estados Unidos pode afetar seus investimentos

O Fed (Federal Reserve, banco central americano) aumentou a taxa básica de juros da economia dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual, para o intervalo de 1,5%-1,75% ao ano. Esse é o nível em que estavam os juros em março de 2020, no início da pandemia de Covid-19.

Como diversos países no mundo, os EUA estão sofrendo com a maior inflação em muito anos e têm usando de uma política monetária agressiva para tentar conter a escalada de preços. A elevação de hoje é a maior desde 1994.

Alta dos juros no Brasil já era esperada

Já aqui no Brasil, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), aumentou a taxa Selic, que é a referência dos juros, para 13,25%. O aumento já era esperado pelo mercado e não deve gerar impactos surpreendentes na economia e nos investimentos.

Para saber um pouco mais sobre como a alta dos juros no Brasil e no Estados Unidos afeta seus investimentos, Isabella Carvalho, repórter da Inteligência Financeira, conversou com Caio Camargo, especialista de investimentos do Itaú Unibanco.

Ele explicou como esse movimento de alta dos juros nos dois países pode afetar as Bolsas de Valores, a renda variável, a renda fixa e outros ativos.

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A renda fixa é a melhor opção com os juros em alta?

Os juros estão subindo e você deve estar pensando nela, a renda fixa . É uma classe de ativos que tem regras e prazos bem definidos. Tesouro Direto CDB , e LCI fazem parte da renda fixa. Ela funciona como um empréstimo. Ao aplicar nesse tipo de investimento, você empresta dinheiro para instituições, bancos e até mesmo para o governo. Mas é hora de entrar na renda fixa?

Hora da renda fixa? Como proteger seus investimentos

Não tem como fugir, a alta dos preços não sai das manchetes e da cabeça dos investidores. Esse aumento da inflação tem criado espaço para renda fixa  brilhar e sua ascensão é a história deste Papo de Finanças. A renda variável costuma ser a menina dos olhos de quem gosta de buscar uma maior rentabilidade, mas tem momento para todo mundo aparecer e Nina Silva conta por que tem sido a hora da renda fixa.