Vai comprar uma casa? Fique de olho: preços de imóveis sobem menos que inflação

Valores também permaneceram menores no acumulado do ano
Pontos-chave:
  • 45 cidades tiveram reajustes, mas só em 26 delas o aumento superou a inflação

O Índice FipeZap, que monitora anúncios de venda de imóveis em 50 cidades brasileiras, aponta que o preço das unidades residenciais avançou 0,47% em junho. Apesar do encarecimento, os imóveis não subiram tanto quanto a inflação do período, que foi de 0,59% pelo IGP-M, e de 0,69% pelo IPCA-15, índice que é uma prévia da inflação oficial. Levando isso em consideração, os preços dos imóveis registraram queda real de 0,2% no mês.

No acumulado deste ano, o comportamento é o mesmo. As unidades ficaram 2,96% mais caras no primeiro semestre, mas com alta bem abaixo da inflação de 8,16% do IGP-M e de 5,51% do IPCA-15. Em termos nominais, 45 cidades tiveram algum tipo de reajuste positivo, mas somente em 26 delas o aumento de preços superou a inflação.

Compare os preços dos imóveis

O preço médio para compra de imóveis foi de R$ 8.082/m² em junho, sendo o metro quadrado mais caro em São Paulo a R$ 9.936/m², seguido do Rio de Janeiro (R$ 9.778/m²) e Vitória (R$ 9.351/m²).

Na outra ponta, entre as capitais com menor custo de aquisição de imóvel, os preços médios registrados foram de Campo Grande (R$ 4.866/m²), João Pessoa (R$ 5.261/m²), Salvador (R$ 5.547/m²), Manaus (R$ 5.641/m²) e Goiânia (R$ 5.697/m²).

Confira ranking da valorização imobiliária

Das 16 capitais monitoradas, 14 tiveram alta de preços e somente duas viram as unidades se desvalorizarem. Veja o desempenho em junho:

  1. Curitiba (+1,99%);
  2. Vitória (+1,85%);
  3. Recife (+1,37%);
  4. Goiânia (+1,18%);
  5. Florianópolis (+1,08%);
  6. João Pessoa (+0,98%);
  7. Salvador (+0,77%);
  8. Maceió (+0,71%);
  9. Belo Horizonte (+0,57%);
  10. Rio de Janeiro (+0,27%);
  11. São Paulo (+0,24%);
  12. Fortaleza (+0,20%);
  13. Brasília (+0,14%);
  14. Porto Alegre (+0,04%);
  15. Manaus (-1,75%);
  16. Campo Grande (-0,56%).
Tabela Fipezap
Valorização dos imóveis em relação à inflação acumulada no período — Foto: Fipezap