Guedes evita comentar aumento do diesel anunciado pela Petrobras

Companhia informou nesta segunda um reajuste de 8,87% no preço do combustível nas refinarias

Integrantes da equipe econômica evitaram comentar na manhã desta segunda-feira o reajuste de 8,87% no preço do diesel nas refinarias, anunciado pela Petrobras.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não parou para ouvir perguntas da imprensa ao final do evento de lançamento da plataforma Monitor de Investimentos. Presente à cerimônia, o chefe da Secretaria Especial de Estudos Econômicos, Adolfo Sachsida, preferiu não comentar.

Guedes tem evitado falar sobre o problema da alta dos combustíveis por entender que esse é um tema da pasta de Minas e Energia, comandada por Bento Albuquerque.

O Ministério da Economia tem sido acionado quando a discussão passa por soluções que impactam os cofres públicos: a concessão de subsídios ou, num passado recente, um colchão de estabilização dos preços. A chance de soluções desse tipo avançarem é bem pequena, porque não há espaço sob o teto de gastos para novas despesas.

Para fontes da área econômica, há pouco o que fazer a respeito da alta do diesel. É reflexo da alta do dólar e das cotações do barril de petróleo, cujas causas estão fora do alcance do governo.

As reações mais fortes à alta dos preços dos combustíveis têm partido do presidente Jair Bolsonaro. Nos bastidores, aguarda-se a manifestação dele.