Tesla estende queda em Nova York após pior mês desde início da pandemia

A empresa de Elon Musk acumulou queda de 19,2% em abril

As ações da Tesla abriram em queda nesta segunda-feira, com desvalorização de 1,49% na Nasdaq, em Nova York, estendendo as perdas registradas no mês de abri, o pior mês para os papéis da montadora em mais de dois anos.

A empresa de Elon Musk acumulou queda de 19,2% no último mês, a maior queda desde março de 2020, no início da pandemia, quando teve desvalorização de 21,6%. Abril também foi o sétimo mês com maior queda desde a estreia da Tesla no mercado, em junho de 2010.

A queda acontece após duas montadoras de veículos elétricos na China, a NIO e a Li Auto, apresentarem números ruins de vendas, com a ressurgência da pandemia no país. A Tesla vê a China como um dos seus principais mercados e tem fábrica em Xangai.

“Com a Tesla retomando produção na China em 18 de abril, esperamos que as entregas subam na comparação mensal, mas ainda em níveis reduzidos”, diz o analista George Gianarikas, do banco de investimentos Baird.

Outro ponto de pressão nos papéis é a compra do Twitter por Elon Musk, por US$ 44 bilhões, o que forçou o dono da Tesla a vender muitas ações na última semana para financiar a aquisição, trazendo preocupação aos acionistas.