Juros futuros fecham em forte queda, com expectativas de inflação no foco

Mercado vê que a inflação pode ser impactada por possível alíquota máxima de 17% do ICMS cobrado sobre energia, telecomunicações, combustíveis e energia

Os juros futuros acompanharam a dinâmica do mercado de inflação implícita (taxas embutidas nas NTN-B, títulos com rentabilidade atrelada ao IPCA) e encerraram o pregão de quinta-feira em forte queda. Agentes financeiros reagiam à perspectiva de que a inflação pode ser impactada pelo projeto de lei complementar que institui alíquota máxima de 17% do ICMS cobrado sobre energia, telecomunicações, combustíveis e energia. A medida teve requerimento de urgência aprovado na Câmara dos Deputados ontem à noite.

No fim da sessão regular, às 16h, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 recuava a 13,28%, de 13,33% do ajuste anterior; a do DI para janeiro de 2024 cedia a 12,885%, de 12,99% da véspera; a do DI para janeiro de 2025 caía a 12,22%, de 12,38%; e a do DI para janeiro de 2027 tinha baixa a 11,985%, de 12,17% do encerramento de ontem.