Ibovespa teve quarto dia de ganhos com menor temor sobre nova variante e rali nas ações globais

As commodities tiveram recuperação expressiva, o que ajudou a recolocar o índice na marca dos 107 mil pontos

O bom humor dos investidores globais e a nova queda nas taxas longas de juros no mercado local voltaram a impulsionar o Ibovespa no pregão de ontem, contribuindo para o quarto dia consecutivo de ganhos nas ações brasileiras.

Com receios cada vez menores sobre a variante ômicron do novo coronavírus, as commodities tiveram um dia de recuperação expressiva, o que ajudou a recolocar o índice na marca dos 107 mil pontos.

Após ajustes, o Ibovespa encerrou o pregão com ganhos de 0,65%, aos 107.557,67 pontos, maior patamar de fechamento desde o pregão de 11 de novembro. Nos últimos quatro dias, a valorização acumulada do índice é de 6,73%.

Mesmo com os estudos sobre a variante ômicron do novo coronavírus ainda em andamento, vem ganhando força a tese de que a nova cepa é menos letal do que as anteriores e, portanto, deve ter efeitos mais brandos na atividade econômica global. Assim, o dia foi de demanda elevada por ativos de risco, como ações e commodities.

Em Nova York, o S&P 500 avançou 2,07%, o Dow Jones fechou em alta de 1,40% e o Nasdaq subiu 3,03%, enquanto, na Europa, o Stoxx 600 ganhou 2,45%.

Os preços do petróleo Brent para fevereiro subiram 3,22%, a US$ 75,44 o barril, enquanto o minério de ferro terminou o dia com ganhos de 8,3% no porto de Qingdao, na China, negociado a US$ 111,34 a tonelada.