Ibovespa opera nos maiores patamares desde outubro, puxado por bancos e Petrobras

Ibovespa subia 1,25% aos 114.780 pontos, nas máximas da sessão, perto das 12h10

O Ibovespa ganhou altitude nos últimos minutos de negócios e opera em seus maiores patamares desde outubro, puxado no pregão de hoje pelas ações do setor financeiro e da Petrobras.

Perto das 12h10, o Ibovespa subia 1,25% aos 114.780 pontos, nas máximas da sessão. O índice também opera nos maiores níveis desde o pregão do dia 18 de outubro, quando marcou 114.927 pontos.

Os ganhos diários são puxados pelas ações do Itaú. Ontem, a instituição financeira divulgou lucro recorrente de R$ 7,16 bilhões no quarto trimestre de 2021, alta de 32,9% no comparativo anual, resultado que ficou acima das previsões dos analistas, de R$ 6,81 bilhões. No ano, o lucro recorrente do banco somou R$ 26,87 bilhões, avanço de 45% ante 2020 e a inadimplência ficou em 2,5% entre outubro e dezembro.

“Vemos os resultados como muito positivos para as ações e vemos como um divisor de águas para o Itaú Unibanco, diferenciando-o ainda mais de seus pares. Além dos resultados de altíssima qualidade superados pelo consenso, as diretrizes para 2022 reforçam nossa visão de um ambiente de uma receita líquida de juros (NII) muito forte para o Itaú Unibanco, impulsionado por Selic, crescimento do crédito no varejo e melhor mix, ajudado pelo retorno das linhas de crédito rotativo”, afirmam os analistas do Credit Suisse.

Assim, há pouco, Itaú PN disparava 6,67% e figurava entre as maiores altas do Ibovespa. O resultado também puxava os pares setoriais. Banco do Brasil ON subia 3,53%, Bradesco PN tinha alta de 1,42% e as units do Santander subiam 3,70%.

Ao mesmo tempo, as ações da Petrobras tinham alta expressiva, em linha com os preços do petróleo no mercado internacional. Os papéis ON e PN da companhia avançavam 3,90% e 3,39%. PetroRio ON sobe 2,83% e 3R Petroleum ON tinha ganhos de 2,44%.

Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.