Fintechs brasileiras despencam em NY e Nubank renova mínima recorde

Ressaca pós-Fed puxa o movimento negativo

As fintechs brasileiras negociadas em Nova York despencam nesta quinta-feira pós reunião do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), acompanhando os mercados americanos, em especial o Nasdaq, que recua mais de 4,5%.

O Fed acelerou ontem os juros, subindo as taxas em 0,5 ponto percentual para o intervalo de 0,75% e 1%. Também anunciou o início do enxugamento do balanço patrimonial para 1º de junho.

Por volta das 14h40, as ações do Nubank recuavam 4,85%, a US$ 5,49, renovando suas mínimas históricas. O menor patamar do dia, chegou a US$ 5,25.

Ontem, o Itaú BBA afirmou que a notícia do fim do lock-up, resultados fracos no primeiro trimestre e outras notícias podem levar a uma distorção de preços das ações do Nubank no curto prazo. Eles divulgaram um estudo com diversos modelos de valuation, sendo que a média aponta para um preço de US$ 6 a US$ 7 para o papel. Em um cenário negativo, a faixa chegaria a um patamar entre US$ 3 e US$ 4, e na ponta oposta, com um cenário positivo, subiria acima de US$ 8.

Já a Stone perdia 10,61%, a US$ 8,93, não muito distante da mínima recorde de fechamento, de US$ 8,26, registrada em 15 de março deste ano. A PagSeguro tinha baixa de 10,68%, a US$ 12,96. O menor patamar histórico é de US$ 11,90, atingido em 14 de março.

XP amargava perda de 2,79%, a US$ 21,21. Nesse caso, no entanto, ainda está relativamente longe da mínima histórica, que é de US$ 17,20, registrada em 2 de abril de 2020.