Dólar fecha em alta com mercado de olho banco central dos EUA
Moeda norte-americana avançou 0,13%, a R$ 5,69; investidores monitoram se o BC norte-americano pode antecipar aumento dos juros
O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (6), renovando o maior patamar desde abril, à medida que a possibilidade de aumentos antecipados de juros nos Estados Unidos ofuscava expectativas de investidores em torno da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central desta semana, que se encerra na quarta.
A moeda norte-americana subiu 0,13%, a R$ 5,6898. Veja mais cotações. É o maior patamar de fechamento desde 13 de abril (R$ 5,7161).
Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,42%, a R$ 5,6823, acumulando avanço de 1,56% na semana. No mês, acumula alta de 0,85%. No ano, o salto é de 9,69% frente ao real.
Nesta semana, as atenções dos investidores seguem voltadas também para a próxima reunião do Copom do Banco Central, que se reúne nos próximos dias 7 e 8 de dezembro para deliberar sobre a taxa básica de juros. A expectativa é de novo acréscimo de 1,50 ponto percentual (o que levaria a Selic para 9,25% ao ano).
Juros mais altos encareceriam o custo de apostas na alta do dólar contra o real, movimento que tenderia a beneficiar a moeda brasileira.
A projeção do mercado financeiro para a inflação de 2021 subiu de 10,15% para 10,18%. Foi a trigésima quinta semana seguida de aumento, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central. Para 2022, subiu de 5% para 5,02%. Ou seja, a expectativa é de estouro da meta do governo pelo 2º ano seguido.
ara a Selic, a estimativa foi mantida em 9,25% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Para o fim de 2022, os economistas mantiveram a expectativa para a taxa Selic de em 11,25% ao ano.
Já para o dólar, a projeção subiu de R$ 5,50 para R$ 5,56 para o fim de 2021 e de R$ 5,50 para R$ 5,55 para o fim de 2022.
Na mínima do dia, a moeda americana chegou a R$ 4,8806
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