Dólar fecha em alta e vai a R$ 5,15. Para onde vai a moeda norte-americana?
Moeda americana chegou a R$ 5,15 na máxima do dia

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O dólar encerrou o dia em alta firme, após uma sessão marcada pela forte aversão a risco nos mercados. Próximo do fim da sessão, a moeda chegou a ampliar o movimento e renovar a máxima. No fim, fechou a R$ 5,1544, subindo 1,56%, no maior nível de fechamento desde 25 de fevereiro.
A perspectiva de uma política monetária mais restritiva do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), somado aos indícios de desaceleração econômica global, após novos dados da China abaixo do esperado, preocuparam agentes do mercado ao longo do dia.
Segundo a agência Reuters, com a inflação batendo recordes em todo o mundo, investidores temem que os bancos centrais das principais economias (sobretudo EUA) precisem subir mais rapidamente os juros. Com o BC norte-americano na dianteira desse movimento, o dólar poderia ganhar ainda mais força, enquanto taxas mais elevadas de empréstimos teriam potencial de afetar o crédito e prejudicar uma retomada econômica já ameaçada por repetidos surtos de Covid-19 na China, voraz consumidora de matérias-primas e destino primeiro das exportações brasileiras e de outros países emergentes.
Na máxima intradiária, o dólar chegou a R$ 5,1599. Por volta das 17h, o dólar futuro para junho avançava 1,45%, a R$ 5,1905. No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis moedas principais, avançava 0,04%, aos 103,70 pontos.
Ante emergentes, a moeda operava em alta de 0,88% contra o peso mexicano, 0,98% em relação ao peso chileno e 1,03% ante a lira turca.
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