Compras globais em redes sociais devem triplicar até 2025, aponta estudo
Aumento deve ser impulsionado principalmente pelos usuários das gerações mais novas

Um levantamento da consultoria Accenture mostra que o setor de comércio global via redes sociais, atualmente avaliado em US$ 492 bilhões, deve triplicar e chegar a US$ 1,2 trilhão em 2025. O crescimento será impulsionado principalmente pelos usuários das gerações mais novas (Gen Z e Millenials), que irão responder por 62% dos gastos globais no chamado ‘social commerce’ em 2025. A sondagem foi feita entre agosto e setembro do ano passado com 10.053 usuários de redes sociais na China, Índia, Brasil, EUA e Reino Unido.
De acordo com o relatório, o significado de ‘social commerce’ (ou comércio social, em português) engloba toda a experiência de compras do indivíduo — da descoberta do produto ao processo de check-out — que ocorre nas redes sociais. Cerca de 64% dos usuários de redes sociais entrevistados afirmam ter feito algum tipo de compra dessa natureza no último ano. Segundo a Accenture, o dado reflete cerca de 2 bilhões de compradores espalhados pelo mundo.
Enquanto a oportunidade é mais clara para as grandes empresas, indivíduos e marcas menores também podem se beneficiar. Ao todo, 59% dos entrevistados preferem apoiar negócios de pequeno e médio porte do que comprar em grandes sites de e-commerce. Além disso, 63% optam por realizar novas compras junto ao mesmo vendedor, o que reforça os benefícios do comércio social em termos de lealdade e condução de compras repetidas.
Além disso, metade dos usuários de redes sociais entrevistados se mostra preocupada com a falta de clareza nas regras de proteção e reembolso do comércio social, o que torna a confiança a maior barreira para a sua adoção.
O estudo da Accenture aponta também que, até 2025, o maior número de compras globais via redes sociais deve ocorrer nos setores de vestuário (18% do comércio social até 2025), eletrônicos de uso pessoal (13%) e itens de decoração (7%). Alimentos perecíveis e lanches prontos devem representar 13%. Itens de beleza e cuidados pessoais, embora menores em termos de vendas totais de comércio social, devem ganhar terreno rapidamente no comércio eletrônico e capturar mais de 40% da média de gastos digitais para essa categoria nos principais mercados até 2025.
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