Juros futuros fecham em queda, em linha com taxas dos títulos públicos globais

Medo de recessão nos EUA pesou mais do que riscos fiscais no Brasil

Os indícios de que a atividade econômica dos Estados Unidos passa por um processo de desaceleração foram reforçados hoje por dados mais fracos do que o esperado do setor industrial, o que contribuiu para uma queda acentuada nos rendimentos dos títulos públicos globais. O movimento foi espelhado no mercado local, onde as taxas dos juros futuros terminaram o dia em queda, a despeito do crescimento dos riscos fiscais no país.

No horário de encerramento da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía a 13,685%, de 13,79% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2024 tinha queda a 13,33%, de 13,38%. A taxa do DI para janeiro de 2025 recuava a 12,635%, de 12,715%; e a taxa do DI para janeiro de 2027 caía para 12,595%, de 12,65%.

Nos Estados Unidos, no mesmo horário rendimento da T-note de 10 anos caía a 2,894%, de 2,970% do encerramento anterior, enquanto a taxa da T-note de 2 anos recuava a 2,837%, de 2,930%. Na Europa, o retorno do Bund de 10 anos caiu a 1,233%, de 1,339%, enquanto o bônus do BTP italiano de mesma maturação recuou para 3,099%, de 3,296% da véspera.