Na sétima baixa seguida, Ibovespa segue mau humor global com bancos e tecnologia

Sequência de baixas é a mais longa desde maio de 2016; perda acumulada é de 6,73%

A Bolsa de Valores brasileira, a B3, operou em firme baixa no pregão desta terça-feira (26), arrastada pelas ações de empresas de tecnologia, varejo digital e do setor financeiro.

Em sua sétima queda consecutiva, o Ibovespa, principal índice acionário local, perdeu 2,23% hoje, aos 108.212 pontos. A última vez em que o índice recuou por sete sessões seguidas foi em maio de 2016. Desde o dia 14, a perda acumulada é de 6,73%.

Para os analistas gráficos da Ágora, na perda do nível de 109.400 pontos, a tendência de curto prazo para o Ibovespa passaria a ser de baixa, e o próximo suporte estaria na região dos 107.700 pontos.

A dinâmica do índice local está alinhada ao movimento dos pares em Nova York, onde o S&P 500 recuou 2,81%, o Nasdaq caiu 3,95% e o Dow Jones perdeu 2,4%.

As maiores quedas da B3 hoje foram da Locaweb (-8,32%, a R$ 7,27) e da Totvs (-6,5%, para R$ 32,38).

Os papéis de empresas do setor financeiro também ficaram entre os destaques negativos depois que o Santander Brasil divulgou um balanço do primeiro trimestre pior do que as expectativas dos investidores. As units da subsidiária local do banco espanhol recuaram 4,55%, para R$ 32,10, enquanto as ações do Bradesco perderam 4,3%, a R$ 18,28, e as do Itaú caíram 3,4%, para R$ 24,70.