Vale a pena investir o FGTS na privatização da Eletrobras? Entenda o que avaliar

Reserva de ações já começou. Veja neste conteúdo os principais pontos para considerar o investimento
Pontos-chave:
  • Antes de investir até 50% do seu Fundo de Garantia, conheça a empresa
  • Reserva de ações ELET3/ELET6 começou e vai até quarta, 8 de junho
  • IF entrevistou especialista em investimentos. Veja vídeo abaixo

Com a privatização da Eletrobras, trabalhadores têm agora a oportunidade de usar recursos do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações da empresa. O período de reserva começou nesta sexta-feira (3) e vai até dia 8 de junho. Na quinta (9) será definido o preço da ação. A novidade oferece a chance de ganhar mais do que os 3% de rentabilidade do Fundo, mas há riscos.

O processo é semelhante ao que ocorreu no passado com Vale e Petrobras. Em ambos os casos, quem aderiu conseguiu lucrar muito mais do que quem deixou o saldo preso no FGTS. Os Fundo Mútuos de Privatização (FMPs) da Petrobras, lançados pela Caixa no ano 2000, renderam dez vezes mais que o Fundo, enquanto os FMPs de Vale deram retorno 24 vezes maior.

“A Eletrobras, porém, é uma empresa do setor de energia. Diferente, portanto, das outras duas que atuam no segmento de commodities”, diz Rogério Calábria, Superintendente de Produtos de Investimentos do Itaú

Que estatal é essa que o governo vai capitalizar? O que faz a Eletobras?

Quais os riscos para o investidor? Como se dará este processo e de que forma os trabalhadores poderão usar o FGTS para comprar ações da companhia? Quais são as taxas?

Vale a pena investir até metade do seu Fundo de Garantia em uma única ação?

Para responder a estas perguntas e detalhar a análise da oferta da Eletrobras, Rogério Calábria, do Itaú, conta o que considerar antes de alocar até 50% do seu FGTS na ação de uma única empresa.

Ele é economista, atua no banco há mais de 21 anos, sendo que a maior parte da sua carreira foi dedicada ao setor de investimentos.

É só clicar no vídeo e conferir as respostas e as análises, com Rogério Calábria.