Eletrobras tem 2º tri em linha e foco do investidor deve se manter em pós-privatização, diz Credit Suisse

Os resultados da Eletrobras no segundo trimestre vieram em linha com o esperado

Os resultados da Eletrobras no segundo trimestre vieram em linha com o esperado, sustentado por reajustes em transmissão e geração, compensando vendas mais fracas de energia, diz o Credit Suisse.

Os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano escrevem que os números da companhia foram impactados por efeitos não recorrentes, como desconsolidação da Eletronuclear e outros eventos relacionados à privatização.

Os custos e despesas da Eletrobras subiram 34,6% em um ano, cerca de 13,4% acima do esperado. Retirando os efeitos não recorrentes, os gastos teriam subido 18%, o que ficaria abaixo do esperado.

“Nós acreditamos que os resultados não serão um gatilho para as ações, uma vez que investidores estão atentos aos próximos passos do pós-privatização (planos estratégicos e novo estatuto)”, comentam.

O Credit Suisse tem recomendação de compra para Eletrobras, com preço-alvo em R$ 71 para as ações preferenciais. Há pouco, as ações tinham alta de 0,67%, cotadas em R$ 49,38.