Cemig tem 2º tri acima de expectativas apesar de pressões inflacionárias, diz XP
Os resultados da Cemig no segundo trimestre ficaram um pouco acima das estimativas, impulsionados pelo forte desempenho da Cemig GT, e desempenho neutro da Cemig D, apesar do cenário de pressões inflacionárias e postergação do reajuste tarifário anual, diz a XP, em relatório.
Os analistas Herbert Suede e Maíra Maldonado destacam que a Cemig GT teve aumento de 18,4% na energia faturada em base anual, juntamente com uma estratégia bem sucedida de alocação de energia que resultou em maior margem.
Já o desempenho neutro para a Cemig D, com alta de 1,8% no Ebitda ajustado, ocorreu devido a um cenário de pressões inflacionárias e a postergação do reajuste tarifário anual, que passou a vigorar somente a partir de 22 de junho, escrevem os analistas.
Eles destacam ainda que a Cemig reconheceu R$ 1,4 bilhão em provisão adicional de alocação de crédito PIS/Cofins, uma provisão sem efeito caixa imediato, com base em uma lei que ainda está em discussão judicial e pode não se concretizar.
A XP manteve recomendação neutra para Cemig com preço-alvo de R$ 13, potencial de alta de 6,6% ante o valor negociado no momento na B3.