IF HOJE: Inflação medida pelo IGP-10 sobe 2,48% em abril, aponta FGV

O mercado esperava uma alta de 1,3% no mês, após o índice subir 1,18% em março

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 2,48% em abril, informou nesta segunda-feira (18) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,18%. Com esse resultado, a inflação medida pelo IGP-10 acumula alta de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses. Em abril de 2021, o índice subira 1,58% no mês e acumulava elevação de 31,74% em 12 meses.

Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) subiu 2,81% em abril. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 1,44%. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 1,67% em abril. Em março, o índice havia apresentado taxa de 0,47%. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 1,17% em abril. No mês anterior a taxa foi de 0,34%.

Por que importa?

O índice mede grande parte da alta das commodities e pode sinalizar quais aumentos de preços tendem a ser repassados para o consumidor. Além disso, é um dos primeiros indicadores mensais sobre a alta dos preços no Brasil.

Como impacta seus investimentos?

Os especialistas das instituições financeiras esperavam uma alta de 1,3% no mês. Com a taxa acima das expectativas, o mercado deve precificar juros maiores para conter a inflação, o que beneficia produtos de renda fixa pós-fixados.

Fique por dentro:

Petrobras: Dívida menor abre espaço para maiores investimentos, diz novo presidente

O novo presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, afirmou na quinta-feira (14) que a redução da dívida da companhia abre espaço para que a empresa faça investimentos maiores. Em discurso de posse, na sede da empresa, Coelho ressaltou que, em 2014, a dívida bruta da empresa estava na casa de US$ 160 bilhões e, hoje, esse endividamento é de menos de US$ 60 bilhões.

Governo estima salário mínimo sem ganho real

O governo federal prevê um salário mínimo de R$ 1.294 no próximo ano, um valor 6,7% maior que o atual, de acordo com o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2023, enviado na quinta ao Congresso. Caso a estimativa se confirme, 2023 será o quarto ano seguido sem aumento real, ou seja, sem ganho acima da inflação. O aumento cobriria apenas o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) projetado para este ano.

Para acompanhar hoje:

  • 08h: IGP-10 de abril
  • 15h30: Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, participa de reuniões do FMI e pode falar sobre juros
  • 17h: discurso de Bullard, membro do Fomc

(Com Valor Econômico)