IF HOJE: crescimento do setor de serviços em março

Economistas esperam uma alta de 0,7% do setor em relação a fevereiro, quando encolheu 0,2%

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga nesta quinta-feira (12) o crescimento do setor de serviços em março deste ano. Economistas esperam uma alta de 0,7% do setor em relação a fevereiro, quando encolheu 0,2%. Na comparação com março de 2021, a expectativa é de um ganho de 8,5%.

Por que importa?

O setor de serviços é um dos mais importantes da economia e seu desempenho é fundamental para a retomada dos empregos e da renda no Brasil.

Como impacta seus investimentos?

Se os dados vierem abaixo do esperado, o mercado de ações tende a refletir o indicador de maneira negativa. Caso o setor mostre uma resiliência acima do previsto, ações podem subir, especialmente as ligadas ao mercado doméstico.

Fique por dentro:

‘Não haverá teto de gastos para o nosso governo’, diz Lula

Pré-candidato do PT à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o teto de gastos nessa quarta-feira (11) e disse que, se for eleito, não manterá a regra que limita o aumento de despesas. Lula afirmou que não endividará o país e que o crescimento econômico é que vai “derrubar” a relação entre os gastos e o PIB brasileiro. “Não que eu vá ser irresponsável e gastar para endividar o futuro da nação. Não. É porque nós vamos ter que gastar naquilo que for necessário, na produção de ativos produtivos, de ativos rentáveis — e a educação é um ativo rentável, que dá o retorno mais rápido — para que a gente possa produzir”, afirmou o ex-presidente, sob fortes aplausos, durante encontro com reitores na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), na cidade do interior mineiro. “Quem vai derrubar o gasto em relação ao PIB é o crescimento econômico, não é o corte orçamentário”, disse, novamente sob aplausos. “Basta a economia crescer que você vai derrubar a diferença.”

Lagarde diz que a primeira alta dos juros ocorrerá “algum tempo” após fim da compra de ativos

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira (11) que o primeiro aumento da taxa de juros na zona do euro ocorrerá “algum tempo” depois do término das compras líquidas de ativos. Segundo ela, a expectativa é de que o programa seja concluído no início do terceiro trimestre. “Ainda não definimos com precisão a noção de ‘algum tempo’, mas deixei muito claro que isso pode significar um período de apenas algumas semanas”, afirmou Lagarde, em discurso na conferência internacional em comemoração ao trigésimo aniversário do Banco Central da Eslovênia. “Após a primeira alta da taxa de juros, o processo de normalização será gradual”, emendou. Lagarde ressaltou que, diante da incerteza quanto ao crescimento econômico na região da moeda única europeia, o “gradualismo e a flexibilidade” na condução da política monetária continuarão sendo importantes. “Gradualismo quanto ao ritmo de ajuste e flexibilidade para assegurar a transmissão suave, conforme necessário.”

Brasil tem 3ª maior inflação ao consumidor das Américas

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a inflação ao consumidor em abril manteve o Brasil entre os três países com mais inflação nas Américas, atrás apenas de Venezuela e Argentina. Paraguai, Jamaica e Chile vêm seguida. Os EUA, com inflação de 8,3% no acumulado até abril, ocupam a 10ª posição, de acordo com dados da plataforma Tradingeconomics.

Para acompanhar hoje:

08:00 relatório mensal da OPEP
08:00 produção industrial do México em março
09:00 crescimento do setor de serviços no Brasil em março
09:30 inflação ao produtor nos EUA em abril) 0,6% 1,0%
09:30 pedidos iniciais por seguro-desemprego nos EUA
15:00 decisão da taxa de juros do México
16:00 discurso de Mary Daly, membro do FOMC
16:00 IPC (índice de preços ao consumidor) da Argentina em abril
23:00 PCSI (Índice Primário de Sentimento do Consumidor) Thomson Reuters/IPSOS do Japão em maio
23:00 PCSI (Índice Primário de Sentimento do Consumidor) Thomson Reuters/IPSOS da China em maio

(Com Valor Econômico)