IBGE: rendimento médio do trabalhador tem primeira alta desde setembro de 2020
Valor no primeiro trimestre de 2022 subiu R$ 38, para R$ 2.548

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O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (considerando a soma de todos os trabalhos) teve a primeira alta frente ao trimestre anterior desde setembro de 2020, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a renda média ficou em R$ 2.548 no primeiro trimestre, um aumento de 1,5% frente ao quarto trimestre (R$ 38 a mais).
Esta é a primeira alta efetiva na comparação com o trimestre anterior desde setembro de 2020, quando a taxa tinha sido de 1,1%. A avaliação considera todos os trimestres da pesquisa. Isso porque no trimestre encerrado em fevereiro houve uma variação de 0,3%, mas que foi classificada como estabilidade pelo IBGE, já que está dentro do intervalo de segurança da pesquisa. Pesquisas por amostragem, como é o caso da Pnad Contínua, têm um intervalo estatístico para a confiabilidade dos dados.
Na avaliação da coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, esse aumento da renda média do trabalhador pode refletir a queda da população ocupada informal, acompanhada pelo aumento dos trabalhadores com carteira assinada.
“De modo geral, quando há tendência de crescimento do emprego com carteira na ocupação, acaba ocorrendo aumento do rendimento médio. Isso acontece porque trabalhadores com carteira em geral têm rendimentos maiores que os demais”, explica.
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